segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Carta aberta do "Adere" publicada no Expresso de 17 de Novembro

Este é provavelmente o texto mais conciso e direto que já escrevemos sobre a necessidade fundamental dos cidadãos participarem dentro dos partidos. Obrigado ao Expresso por o publicar.


cliquem no artigo para aumentar dimensão

Partilhem-no "massivamente" nos vossos Facebook, Twitters, Pininterests, pois o destinatário do mesmo, são todos os cidadãos preocupados com o futuro do nosso país.
Obrigado,

João Nogueira dos Santos
Carlos Macedo E Cunha




sábado, 17 de novembro de 2012

Artigo no Expresso - "O futuro da nossa democracia está nas nossas mãos"

"O futuro da nossa democracia está nas nossas mãos" . Foi hoje publicado no Jornal Expresso, uma carta aberta do movimento "Adere vota e intervém dentro de um partido", um "call for action" a todos os cidadãos para serem a mudança que ambicionam para o país .(pag 44) 

Nota: brevemente publicarei o artigo completo no site. Convido os recém chegados ao movimento, a conhecerem o grupo no Facebook (link do lado direito e verem o video de apresentação TEDx Lisboa)

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O bom exemplo do pragmatismo francês.

Ontem decorreu uma conferencia na Casa da Música sobre a evolução dos valores e comportamentos da sociedade francesa vis a vis a portuguesa com 2 excecionais Prof. Sociólogos, o nosso António Barreto e o francês Pierre Brechon.

Este último disse algo muito interessante: os franceses nos últimos 30 anos têm vindo a perder confiança nos partidos e políticos (como nós), mas ganharam interesse pela política, em especial os jovens (têm níveis mais elevados de formação que há 30 anos, o que lhes permite compreender e discutir os assuntos públicos), e mais interessante, participam e votam massivamente se a eleição pode ser útil para escolher um melhor político ou quem  mais de identificam,  ou para afastar um incompetente ou com quem não se identificam.

Votam cada vez menos por ideologia ou dever, mas sim para fazer escolhas concretas se estas são na sua opinião importantes para o país.

O pragmatismo dos franceses de querer ter o poder de escolher revelou-se recentemente nas ultimas presidenciais (com mais de 80% de participação) e ainda mais quando pela primeira vez puderam votar  numas eleições internas de um partido, as primárias do  PS Francês para escolha de quem iria ser o candidato (há menos de um ano) : 3 milhões de franceses votaram nessas eleicoes primárias, quando este partido só tem 150.000 militantes!

Em suma, não gostam dos partidos nem dos políticos, mas votam (até em eleições internas de um partido) porque sabem que podem fazer escolhas importantes, nem que seja, afastar o menos mau.

Será que nós portugueses seremos algum dia igualmente pragmáticos na relação com os partidos? A qualidade da nossa democracia depende desse pragmatismo.


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Em Democracia não é possivel reduzir despesa?

Em Democracia não é possível reduzir despesa?

Num artigo desta semana no DN,  (citado por Pedro Lomba no Público) o economista João César das Neves escreveu "o poder dos grupos à volta do Estado é maior que o poder político dos contribuintes. Quem recebe está mais perto do que quem paga e isso faz toda a diferença".

É um facto que os cidadãos contribuintes exercem apenas pressão sobre os poder político de 4 em 4 anos, aquando das eleições, o que se revela claramente insuficiente para estar "mais perto" do Estado e garantir que este distribui  e gesta o dinheiro de uma forma prudente e em prol do interesse público.

Este é mais um argumento sobre a necessidade dos cidadãos contribuintes  entrarem nos partidos que elegem e constituírem-se como a imensa maioria de militantes capaz de exercer uma cidadania escrutinadora e exigente sobre o que os políticos, que lhes façam perceber que se os interesses gerais dos cidadãos são preteridos face a interesses particualres, se há despesismo em vez de prudencia, a sua carreira política chegará ao fim no partido.

Os partidos são o espaço onde tudo o que é essencial, se decide efetivamente.