domingo, 31 de julho de 2011

Defender a democracia filiando nos partidos

Impressionante a resposta dos jovens Noruegueses ao ataque terrorista da semana passada. 


Ao ataque de um campus partidário e assassínio de muitos dos seus jovens, os jovens respondem filiando-se em massa nos partidos, mostrando que de que lado estão e como estão dispostos a defender a democracia: com coragem e determinação! 


Um exemplo.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Eleições directas no PS

Hoje realizam-se as eleições para Secretário Geral do PS, umas verdadeiras primárias onde se escolhe o candidato a primeiro ministro pelo maior partido da oposição. 


Ambos os candidatos andaram mais de um mês por todo o país em sessões de esclarecimento junto de militantes. Qualquer militante teve a oportunidade de colocar questões directamente aos candidatos e falar com eles pessoalmente. Os media acompanharam esta campanha. 


Na Internet e Facebook foi possível debater com outros militantes as ideias de cada um e apresentar as suas. Este tipo de escrutínio só tem paralelo nas eleições legislativas ou nas do PSD.


Agora, qualquer cidadão que seja filiado no PS pode votar. Ao contrário dos clubes de futebol, os votos são iguais para um filiado de 35 anos de partido ou de apenas 6 meses. O próximo secretário Geral do PS é um escolha dos filiados. 


Provavelmente não votarão mais de 30 mil, muito pouco para um partido que conjuntamente com o PSD, domina o poder político em Portugal e elege os primeiros ministros. 


Espero que nas próximas eleições, sejam 100.000 votantes e que a maioria, sejam cidadãos informados com vida e profissão fora da política, para que o escrutínio dos candidatos e a sua eleição, reflicta melhor as ambições e preocupações dos cidadãos e não do "partido". Mas para que isso aconteça é fundamental que os cidadãos que votam PS, filiem-se no PS, sem receios e com vontade de trazer mais exigência e qualidade no debate e escolhas do partido. 


A nossa Democracia precisa da participação dos cidadãos nos nossos partidos.



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Mais cidadãos informados para os partidos políticos

A reportagem da revista Time sobre o escândalo das escutas por parte do News of the World começa assim "Há décadas que existem 3 forças que dominam a política no Reino Unido: Partido Conservador e Partido Trabalhista, alternativamente com o poder ou a procura-lo, e Rupert Murdoch".

O que me chama atenção para esta frase é que se nos Media a concorrência, a regulação, o poder político e judicial podem corrigir as deformações e abusos deste poder, já nos Partidos a única entidade com poder efectivo para os regular e corrigir de desvios do interesse público,são os Cidadãos Informados, que através da suas intervenção e escolhas dentro dos partidos, escolhem lideranças, valores e corrigem abusos que invariavelmente o acesso ao poder gera.

Um exemplo: Quando os dois partidos que em Portugal dominam a política, PS e PSD, conquistam o poder, invariavelmente servem-se abusivamente do mesmo para servir interesses particulares, nomeadamente fazendo nomeações em massa de dirigentes e militantes para cargos no aparelho do Estado, empresas públicas, fundações etc... sem qualquer critério de mérito ou qualificações, destruindo a motivação e meritocracia nos serviços públicos. Apenas, satisfazem interesses particulares de pessoas do partido.

Este abuso recorrente de há décadas só acabará no dia em que a maioria dos filiados do PS e PSD se opuser a estas práticas e disser "basta!" . Essa maioria só existirá, quando PS e PSD ganharem algumas dezenas de novos filiados, cidadãos com vida e profissão fora da política empenhados em intervir e votar dentro dos seus partidos para mudar os partidos para melhor e acabar com estes abusos.

Concluindo, a mudança que desejamos também nos partidos,  só depende da vontade de algumas dezenas de milhares de cidadãos, e do seu empenho verdadeiro nessa mudança, filiando, votando e intervindo dentro dos seus partidos.


De que estão à espera?

quinta-feira, 7 de julho de 2011

As eleições que são demasiado importantes

As eleições para as lideranças partidárias são um dos grande momentos de escolha em Democracia.

São demasiado importantes para os cidadãos se absterem. As lideranças partidárias são, seja no governo ou oposição, as principais responsáveis pelo destinos do nosso país (alguém duvida?).

Não se abstenham, filiem-se, informem-se e votem nas eleições partidárias. É um dever de cidadania e um requisito para um melhor Portugal.