sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

"Povo Semi-Soberano"

Clipping 1 de Junho de 2009 Público. Entrevista à autora de livro (tese de doutoramento) "Povo Semi-Soberano", provavelmente o mais completo estudo sobre como os nossos partidos funcionam.


Nesta entrevista a autora apresenta as conclusões, que não poderiam ser mais claras.


Reforça o propósito e relevância desta nossa iniciativa. Leitura obrigatória.


 

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Em defesa da democracia representativa

"Até que ponto podem continuar a manifestar-se na população em geral, e com uma crescente e aparentemente imparável, a desconfiança, o descontentamento de desafeição relativamente aos partidos e aos políticos (...) sem que isso não acabe por conduzir inevitavelmente a um despertar da rejeição da própria democracia representativa e à consequente procura de formas alternativas de legitimação do poder político"in - O Povo Semi-Soberano
O propósito desta iniciativa é precisamente recuperar a democracia representativa, dando-lhe o que lhe tem faltado nos últimos 20 anos: uma adesão massiva dos cidadão aos partidos, um cidadania política mais qualificada, participativa, exigente e livre, com os olhos postos na próxima geração e não na próxima eleição

As elites e os partidos

O papel das verdadeiras elites independentes é fundamental. António Barreto, Daniel Bessa, Ernani Lopes, Adriano Moreira, Luis Campos e Cunha, M. S. Tavares, E. A. Soares dos Santos (para citar apenas alguns), são exemplos que pessoas que pensam Portugal com experiência e conhecimento da realidade e dos nossos desafios, com independência e com os olhos postos na próxima geração.
As suas ideias sobre os passos que Portugal deveria trilhar, deveriam ser escutadas com muita atenção pelos partidos, pelos seus militantes e inspirar as suas grandes linhas programáticas na educação, economia, justiça etc...
Hoje sente-se claramente que partidos e as verdadeiras elites estão de costas voltadas.
O propósito desta iniciativa é também criar uma nova militancia partidária, capaz de abrir os partidos às verdadeiras elites, para que estas possam ter um papel mais activo no aconselhamento dos partidos e na participação na governação do nosso país.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Objecção nº1

"Não consigo, não dá! Como é que me vou 'alistar' junto de malta com que não me identifico? Ao nível de ideais não me identifico claramente com um partido, e não é possível pertencer a vários..."
Talvez no passado os partidos fossem agregadores de militantes que defendiam uma ideologia . Eram "tropas" ao serviço do partido, dos seus ideais, obedientes e felizes. Esse tempo acabou. Hoje, não é essa militância que os partidos e o país precisam, nem que esta iniciativa defende.
A nossa proposta, é que que cada um assuma uma "militância activa pelas suas ideias e princípios" dentro de um partido. Não temos de nos identificar com todas as suas ideias, nem votar se não concordamos com as suas escolhas. Ex. M.F.L. não votou PSD nas eleições em que o candidato era P.S.L e hoje é presidente do PSD.
Qual deve ser o meu partido? Aquele onde as minhas ideias serão melhor acolhidas e onde encontrarei mais "malta" que defende o mesmo que eu