terça-feira, 31 de maio de 2011

Garcia Pereira tem toda a razão: as televisões não têm qualquer direito em “abafar” a democracia

Garcia Pereira tem toda a razão: as televisões não têm qualquer direito em “abafar” a democracia em defesa de critérios jornalísticos ou de audiências. (http://www.ionline.pt/conteudo/127028-debates-garcia-pereira-em-guerra-com-as-televisoes)

A democracia não é um sistema político criado para gerar bons programas de debate na TV. É um sistema político que garante direitos e liberdades aos agentes políticos para criarem e apresentarem alternativas políticas, e aos cidadãos, o direito (e dever) de as conhecerem e escolherem. Em período eleitoral, debater na televisão em iguais circunstâncias com demais candidatos é um desses direitos.


E não digam que é impossível debates com 10 ou mais concorrentes. As presidenciais Norte Americanas tiveram-nos e muitos, nomeadamente nas primárias do partido Democrata e Republicano para as presidenciais de 2008. Esta foto é ilustradora:http://goo.gl/5PgQI










Força Garcia Pereira, a Democracia está do seu lado.

terça-feira, 17 de maio de 2011

M12M e Mais Sociedade: “o que faz falta é também filiar a malta”

Este ano dois movimentos de cidadãos ganharam grande protagonismo pela sua capacidade de organizar iniciativas políticas de elevado impacto, como por terem objectivos políticos relevantes: gerar um debate aberto sobre as políticas do país e influenciar a política a favor da agenda saída desses debates.

O M12M através de iniciativas Legislativas de Cidadãos procura traduzir essa influência em propostas de leis que possam ser discutidas e aprovadas no Parlamento.  O movimento Mais Sociedade, escolheu traduzir essa influência associando-se a um partido, esperando que este integre algumas das suas ideias no seu programa político e/ou convide alguns dos seus membros para cargos executivos num futuro governo.

Sendo estas iniciativas relevantes e meritórias (por trazerem novos protagonistas e ideias para o debate político), a sua acção exclusivamente “externa” aos partidos contribui paradoxalmente, para a sua fraqueza e dependência dos “interesses e lógica tacticista” dos partidos com representação no poder.

Explicação. O facto destes movimentos não terem, nem procurarem ter representação significativa na base de militantes dos principais partidos (os que os cidadãos elegem), faz com que os dirigentes partidários não tenham qualquer “pressão” interna para incluir alguma da agenda destes movimentos  nos programas dos seus partidos.

Para além disso, mesmo que havendo políticos dentro destes partidos que defendam e apoiem essas agendas, estes não têm os votos nem o apoio nas eleições (internas) partidárias desse enorme número de cidadãos que quer mudanças e se revê nas agendas destes movimentos. Ao não estarem filiados, ao não procurarem construir tendências dentro dos principais partidos, estes movimentos estão a demitir-se de intervir no espaço onde precisamente teriam maior poder de influência: os partidos políticos que nos representam. Esta auto-exclusão, ao invés, facilita e muito, o trabalho de quem dentro dos partidos, não quer qualquer mudança nem quer que novas agendas e protagonistas “contaminem” a vida e unidade dos partidos.

Concluindo, não faz sentido em democracia lutar por uma agenda de mudança, e ao mesmo tempo, excluir dessa luta, a intervenção e voto dentro dos partidos que elegemos, precisamente, o espaço em democracia, onde os cidadãos têm mais poder de mudar as políticas e políticos a favor dos suas preocupações e interesses.

A mensagem destes e outros movimentos, deveria ser também: "O que faz falta é filiar a malta"

 
João Nogueira dos Santos
http://aderevotaintervem.blogspot.com/

PS - Se puderem, façam chegar aos membros e seguidores destes e outros movimentos de cidadãos

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O antidioto à apatia (de participar políticamente)

Uma brilhante e curta apresentação que todos os cidadãos deveriam ver. As verdadeiras razões porque somos apáticos, e como temos o poder de desmantelar as barreiras que nos mantêm longe de intervir e participar políticamente. O obrigatório ver e partilhar
TEDx Toronto 2010 .

terça-feira, 3 de maio de 2011

"Vai-te filiar!" Tudo o que precisas de saber para te convenceres a votar e intervir dentro de um partido



Manual de instruções para uma cidadania com poder efectivo de qualificar a política e dar um melhor futuro a Portugal

Várias pessoas têm-nos perguntado como explicar tudo aquilo que temos vindo a dizer sobre a necessidade de todos aderirmos aos partidos que nos representam, para termos melhores políticos e governantes mais preocupados em defender os interesses dos cidadãos e menos a defender interesses particulares.



Esta é uma tentativa de disponibilizar um “kit completo”, os vídeos e textos que uma vez vistos e lidos, acreditamos que convencerão 90% das pessoas  a mudar as suas ideias sobre filiarem-se num partido (grande, pequeno, novo ou antigo) e lá passarem a intervir e votar para eleger os melhores e qualificar a política.

Partilhem, copiem, enviem por email, divulguem por todos os vossos amigos, dos 20 aos 70, homens ou mulheres, cépticos ou esperançosos, muito ocupados  ou desocupados.

Em democracia, a qualidade dos nossos partidos, políticos e governantes é da exclusiva responsabilidade da acção (ou inacção) e escolhas (ou falta dela) dos cidadãos. Não é do sistema, da Europa, do FMI  ou do nosso Fado.

1 – “Adesão Massiva aos partidos para uma nova cidadania política”.  Uma introdução à participação nos partidos, e o desmontar de muitos mitos urbanos sobre o tema
Vídeo TEDx Lisboa: http://bit.ly/d2tj52

2 – “Mudar Portugal”.  O papel simples que em Democracia os cidadãos têm de cumprir para mudar Portugal. Não precisam de ser todos. Se 100.000 já cumprirem a política mudará em Portugal mudará para sempre
Video Ignite Portugal:  http://bit.ly/g8WBmQ

3 – “Movimentos vs Partidos”. Os movimentos são essenciais à cidadania, mas não devem substituir a participação nos partidos. Movimentos dentro dos partidos deve ser o lema
Video Ignite Portugal: http://bit.ly/eVhIve

4 – Entrevista no Canal Q. Um entrevista que esclarecedora sobre a ideia de fundo da adesão aos partidos
Video Canal Q: http://bit.ly/h8Zgtc

5 – “Os independentes e suas independências”. Um texto muito claro que desmonta a  ideia muito popular nos nossos dias de “ser independente”
Post Blog: http://redundanciasdaactualidade.blogspot.com/2011/04/os-independentes-e-as-suas.html

6 – “O equivoco da cidadania em Portugal e o que têm de mudar”. Um texto que expõe o maior equivoco sobre o tipo de cidadania que mais falta faz em Portugal
Post Blog: http://aderevotaintervem.blogspot.com/2011/04/o-grande-equivoco-da-cidadania-e-o-que.html

7 -  Grupo oficial no Facebook. Visitem e deixem lá a vossa opinião, as vossas duvidas e questões e as barreiras que ainda vos impedem de filiar, votar e intervir dentro de um partido
Grupo Facebook: http://on.fb.me/ajs8cP


8 - Como Aderir. Convencidos que os cidadãos são responsáveis pelo seu futuro e têm o dever de mudar os partidos e a política para melhor?.Nesta página têm os links para as páginas de adesão aos diferentes partidos políticos.
Como Aderir: http://aderevotaintervem.blogspot.com/p/como-aderir.html
(estamos a permanentemente a actualizar esta página com os links de todos os partidos)

http://aderevotaintervem.blogspot.com/