Em Democracia não é possível reduzir despesa?
Num artigo desta semana no DN, (citado por Pedro Lomba no Público) o economista João César das Neves escreveu "o poder dos grupos à volta do Estado é maior que o poder político dos contribuintes. Quem recebe está mais perto do que quem paga e isso faz toda a diferença".
É um facto que os cidadãos contribuintes exercem apenas pressão sobre os poder político de 4 em 4 anos, aquando das eleições, o que se revela claramente insuficiente para estar "mais perto" do Estado e garantir que este distribui e gesta o dinheiro de uma forma prudente e em prol do interesse público.
Este é mais um argumento sobre a necessidade dos cidadãos contribuintes entrarem nos partidos que elegem e constituírem-se como a imensa maioria de militantes capaz de exercer uma cidadania escrutinadora e exigente sobre o que os políticos, que lhes façam perceber que se os interesses gerais dos cidadãos são preteridos face a interesses particualres, se há despesismo em vez de prudencia, a sua carreira política chegará ao fim no partido.
Os partidos são o espaço onde tudo o que é essencial, se decide efetivamente.
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