quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Em Democracia não é possivel reduzir despesa?

Em Democracia não é possível reduzir despesa?

Num artigo desta semana no DN,  (citado por Pedro Lomba no Público) o economista João César das Neves escreveu "o poder dos grupos à volta do Estado é maior que o poder político dos contribuintes. Quem recebe está mais perto do que quem paga e isso faz toda a diferença".

É um facto que os cidadãos contribuintes exercem apenas pressão sobre os poder político de 4 em 4 anos, aquando das eleições, o que se revela claramente insuficiente para estar "mais perto" do Estado e garantir que este distribui  e gesta o dinheiro de uma forma prudente e em prol do interesse público.

Este é mais um argumento sobre a necessidade dos cidadãos contribuintes  entrarem nos partidos que elegem e constituírem-se como a imensa maioria de militantes capaz de exercer uma cidadania escrutinadora e exigente sobre o que os políticos, que lhes façam perceber que se os interesses gerais dos cidadãos são preteridos face a interesses particualres, se há despesismo em vez de prudencia, a sua carreira política chegará ao fim no partido.

Os partidos são o espaço onde tudo o que é essencial, se decide efetivamente.

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