terça-feira, 15 de março de 2011

Depois do 12 de Março

Vale a pena ler o excepcional artigo de opinião de Pedro Lomba no Público de hoje. Na mouche. Leitura obrigatória para quem quer melhorar a política em Portugal.

“(…) importa dizer aos descontentes de 12 de Março (…) não podem virar as costas aos partidos; pelo contrário, têm de “invadir” os partidos para os mudar por dentro. (…)
Por isso não sejam “parvos” e inocentes. Se estão insatisfeitos com o leque de escolhas que periodicamente nos são oferecidas, filiem-se nos partidos. Militem.
Nos partidos manda quem lá está e quem lá está tem feito o que lhe apetece. Este défice democrático precisa de acaba”

Complemento com a seguinte ideia.  Já há muitos e muitos cidadãos filiados nos partidos que querem mudança, mas precisam de ser muitos mais para poderem eleger novas lideranças, com novas políticas e uma nova forma de estar na vida política.

Barack Obama foi eleito nos EUA porque 12% da população norte americana votou massivamente nas eleições internas do partido democrata, e disseram “queremos que este seja o nosso candidato” contra tudo e todos.

Precisamos que os nosso principais partidos, tenham nas suas eleições internas uma participação da população não de 20 mil  (PS) ou 40 mil (PSD) militantes, mas sim de centenas de milhares de cidadãos-militantes com vida e profissão fora da política.

É fundamental que a visão cidadã seja a dominante nos nossos principais partidos. E essa, é uma tarefa que cabe a nós cumprir.

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