A leitura do livro "Revolução e o Nascimento do PSD" de Marcelo Rebelo de Sousa, permite-nos perceber que foi a geração dos trintas (Sá Carneiro e Pinto Balsemão e Magalhães Mota tinha todos 30 e picos) que fundou o PSD. Uma geração desligada do poder anterior, mas desde há muito inconformada com uma ditadura em definhamento.
O contraste com os nossos dias tem de ser feito. Temos um país e uma democracia em definhamento. Temos uma geração nos trintas e quarentas desligada do poder político instalado, mas desde há muito inconformada com o marcar passo do país....
Mas onde está a vontade desta geração em "chegar-se à frente" para promover, apoiar e liderar as mudanças que tanto a nossa democracia precisa, seja dentro dos atuais partidos ou em novos partidos? Sem renovação das bases e protagonistas políticos, não há mudança.
A nossa democracia implementou-se com a vontade e ação de uma geração de cidadãos. Quatro décadas depois, só se aperfeiçoará com a vontade e ação de uma renovada geração de cidadãos. É preciso mais evidencias?
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