Em defesa do interesse público
Quando um país precisa de vontade, empenho e excelência para se desenvolver, um Primeiro-ministro não pode promover e proteger ao mais alto nível pessoas que na sua vida demonstraram o contrário desses valores.
Ao fazê-lo, esse Primeiro-ministro incorre num dos comportamentos mais graves que um governante pode ter: coloca os seus interesses pessoais (as suas amizades por exemplo) acima do interesse público. É do mais elevado interesse público que a atitude e comportamentos que são necessários ao progresso do país, sejam também as atitudes e comportamentos demonstrados pelos nossos governantes.
E sabendo nós que a mais importante mudança que o nosso país
tem de operar é uma mudança de valores na nossa sociedade (Ernâni Lopes explicou
isso exemplarmente), a proteção dada a Miguel Relvas pelo atual Primeiro-ministro
são um golpe muito duro na mudança de valores que Portugal precisa há tantos
anos e um prémio aos valores medíocres que tanto atrasam a nossa sociedade. A nossa
democracia sai também enfraquecida pois a credibilidade da classe política
dirigente é posta em causa.
Infelizmente esta falha na defesa do interesse público e da democracia
não é apenas do atual Primeiro-ministro, mas de muitas das lideranças políticas
de Portugal, atuais e passadas, e de diferentes partidos.
É por esta razão, hoje mais do que nunca, que todos os
cidadãos preocupados com o futuro do país devem entrar e intervir dentro dos partidos
em que normalmente votam. Como militantes, têm o poder de usar a sua voz e voto
para eleger políticos que defendam o interesse público e promovam os valores que
interessam à nossa sociedade, afastando os que não o fazem. Não de 4 em 4 anos
nas eleições, mas todos os dias se necessário, com a força de serem cidadãos militantes
livres desses partidos.
Em Democracia, é responsabilidade dos cidadãos escolher e
eleger políticos de qualidade, e afastar
os que não fazem, através do exercício de uma cidadania escrutinadora e
exigente dentro dos partidos.
João
Nogueira dos Santos
Carlos Macedo E Cunha
Carlos Macedo E Cunha
Fundadores
do movimento “Cidadãos aos Partidos.
Adere, vota e intervém dentro de um partido” e militantes do PS e PSD respetivamente
"Em Democracia, é responsabilidade dos cidadãos escolher e eleger políticos de qualidade..."
ResponderExcluirNao existe tal coisa, politicos de "qualidade". Tentar encontra-los e' o mesmo que procurar leoes vegetarianos... Simplesmente, nao ha!