"O equívoco de Rui Moreira e da Sociedade Civil é não perceberem que é a própria sociedade civil ao manter-se fora dos partidos que impossibilita qualquer possibilidade de renovação dos mesmos (...)
Para mudar os partidos e a política em Portugal para melhor, é fundamental acabar com este equívoco."
Artigo de opinião de João Nogueira Santos e Carlos Macedo E Cunha no Público.pt de hoje
http://www.publico.pt/politica/noticia/o-equivoco-de-rui-moreira-e-da-sociedade-civil-1607597
"A penalização por não participares na política, é acabares por ser governado pelos teus inferiores." Platão
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
O equivoco de Rui Moreira e da sociedade civil
domingo, 29 de setembro de 2013
"Don't vote" by Spielberg
"Don't vote!" Se conhecem malta jovem que acha que votar não serve para nada e estão a pensar em não votar, partilhem com eles este genial vídeo do Spielberg e amigos.
domingo, 8 de setembro de 2013
"Se não formos nós...." Pedro Lomba in Público
"Se não formos nós a ir para a política (ou partidos acrescentamos nós) isto fica entregue a pessoas pouco recomendáveis"
Pedro Lomba explica-se porque entrou no sistema. Nós aplaudimos, e acrescentamos, não é tanto coragem que é necessária, é sim coerência com os nossos valores democráticos e patriotas. Se acreditamos na democracia e queremos o melhor para Portugal, temos a obrigação moral de nos empenhamos e dar o nosso contributo, mesmo sabendo que tal nos retira da nossa zona de conforto.
Pedro Lomba explica-se porque entrou no sistema. Nós aplaudimos, e acrescentamos, não é tanto coragem que é necessária, é sim coerência com os nossos valores democráticos e patriotas. Se acreditamos na democracia e queremos o melhor para Portugal, temos a obrigação moral de nos empenhamos e dar o nosso contributo, mesmo sabendo que tal nos retira da nossa zona de conforto.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
Se a sociedade civil está insatisfeita com os partidos, deve inscrever-se neles para os mudar por dentro
"Se a sociedade civil está insatisfeita com os partidos, deve inscrever-se neles para os mudar por dentro (...) Esta é uma responsabilidade que cabe a todos!"
Uma mensagem que deveria ser vista por toda a Sociedade Civil
quarta-feira, 31 de julho de 2013
Papa Francisco "Temos de nos meter na política porque a política é uma das formas mais altas de caridade"
«Envolver-se na política é uma obrigação para um cristão. Nós, cristãos, não podemos fazer de Pilatos, lavar as mãos. Não podemos! Temos de nos meter na política porque a política é uma das formas mais altas de caridade. Porque procura o bem comum. Os cristãos leigos devem trabalhar na política. (...)
A política é demasiado suja. Mas eu pergunto-me: "é suja porquê?". É suja porque os cristãos não se meteram nela com espírito evangélico?... É uma pergunta que te deixo. É fácil dizer que a culpa é daquele... Mas eu, o que faço?... É um dever! Trabalhar para o bem comum é um dever de um cristão.»
Papa Francisco 7 de Junho 2013
Esperemos que em Portugal este mensagem seja difundida milhares de vezes pelos nossos padres e ilustres líderes da nossa igreja. É uma mensagem fundamental para o futuro da democracia e de todos os cidadãos.
Partilhem este video. A mensagem não podia ser mais clara
domingo, 7 de julho de 2013
O problema do regime e o papel dos cidadãos. Artigo de Paulo Trigo Pereira no Público
Obrigatório ler o artigo que hoje Paulo Trigo Pereira assina no Público, em que explica a natureza da crise desta semana, O PROBLEMA que está por detrás desta e das futuras crises que se seguirão brevemente se o problema não for resolvido, e qual o PAPEL DOS CIDADÃOS na resolução do problema. (de seguida o resumo-excerto do artigo
"A crise política desta semana não foi mais que um epifenómeno da crise de regime que estamos a viver. Haverá outras crises com este governo remodelado e com outro que lhe suceda, com e sem eleições. Sofrerão uma erosão
política e social semelhante se não conseguirem responder ao problema orçamental do regime. (...) este problema pode ser enunciado do seguinte modo:
Portugal não tem, nem terá próximamente, crescimento económico que sustente simultaneamente o Estado Social, tal como hoje ele existe, a regionalização e municipilização, no figurino actual, os juros da divida pública, os ecargos com as PPPs e um sector empresarial que se mantém deficitário.
As receitas, sobretudo fiscais, são insuficientes para o conjunto das responsabilidades assumidas. A manutenção de défices elevados acrescentam ano após ano, a dimensão da nossa dívida pública (...), de modo que não só transferimos para o exterior cada vez uma maior parte da nossa riqueza criada, com o regresso aos mercados e financiar a nossa dívida se tornarão cada vez mais difíceis. (...)
Quanto mais adiarmos a solução do problema, mais provável se tornará a incapacidade de honrar os nossos compromissos e a inevitabilidade da saída do euro, resposta de último recurso para a crise actual (...)
Este é O PROBLEMA nacional, que não é de fácil resolução, e que exige UMA RESPOSTA adequada DE QUEM NOS GOVERNA e DE QUEM SE APRESENTA COMO ALTERNATIVA (...)
A questão que se coloca é O QUE FAZER, para além de vituperar contra a fraca qualidade de alguns dos nossos políticos(...) de natureza mais estrutural:
Primeiro, um maior "envolvimento cidadão" dos actuais militantes na transformação dos respectivos partidos e do funcionamento do sistema político.
A segunda é a criação de um novo partido político (...) novo na sua forma de funcionamento, na forma de escolha dos líderes e candidatos a lugares públicos, na sua capacidade de formulação de políticas tecnicamente sustentadas, na capacidade de perceber a política como um espaço de conflito, compromisso e cooperação, e não apenas conflito.
A terceira, é a criação de espaços de deliberação pública, reunindo pessoas de diferentes áreas que pensam de forma independente e tecnicamente sustentada, cuja produção seja acessível aos cidadãos em geral sobre as possíveis soluções para o país, fazendo a ponte entre o que se estuda e a acção política."
Paulo Trigo Pereira, Público 7 Julho 2013
Esperamos que possamos contar com Paulo Trigo Pereira e muito outros cidadãos capazes de transformar a política, não só no estudo e esclarecimento dos cidadãos, mas também, na acção política, num novo ou já existente partido político. Porque a transformação dos partidos e do sistema político, precisa destes novos protagonistas dentro do terreno político-partidário. É lá que o mais importante para o país se decide, como se viu esta semana.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Next Left e Movimentos Sociais: Quem sai mais a perder quandos os cidadãos se colocam de fora dos partidos?
Deixo aqui o link da minha intervenção na Conferência "Next Left e os movimentos sociais: Por um novo contrato social" que se realizou a 25 de Maio
Em 9 minutos tentei explicar que não faz qualquer sentido os cidadãos porem-se de fora dos principais debates e escolhas dos partidos, que quem mais perde são os próprios cidadãos e a democracia, que os partidos tem de mudar para se tornarem mais "usáveis" pelos cidadãos (e não algo em que só profissionais da política sabem operar) e por ultimo, deixei uma proposta: prever no código de trabalho 1 a 2 dias de licença por ano, para participação em reuniões e conferencias políticas, sejam de partidos ou outras organizações.
Partilhem e desafiem os vossos amigos a verem. Este é um debate que interessa a todos. Obrigado,
Em 9 minutos tentei explicar que não faz qualquer sentido os cidadãos porem-se de fora dos principais debates e escolhas dos partidos, que quem mais perde são os próprios cidadãos e a democracia, que os partidos tem de mudar para se tornarem mais "usáveis" pelos cidadãos (e não algo em que só profissionais da política sabem operar) e por ultimo, deixei uma proposta: prever no código de trabalho 1 a 2 dias de licença por ano, para participação em reuniões e conferencias políticas, sejam de partidos ou outras organizações.
Partilhem e desafiem os vossos amigos a verem. Este é um debate que interessa a todos. Obrigado,
domingo, 19 de maio de 2013
Porque temos de votar e sermos politicamente activos
Esta Quinta Feira, tive o prazer de participar, como cofundador deste movimento, numa conferencia na Biblioteca Gustavo Pinto Lopes, em Torres Novas, para estudantes do 3º ciclo (15 a 17 anos) para lhes falar de cidadania e participação política.
Ao meu lado, DR. Carlos Trincão Marques, um histórico da terra, falamos sobre a importância da participação ativa dos cidadãos na vida política.
Foi uma sessão muito viva, em que alguns alunos, subiram ao palanque e tornaram-se eles também "oradores".
A fantástica moderação do Luís Filipe Correia Dias fez com que a sessão fosse dinamica e atrativa para os alunos.
Comecei a minha apresentação com o filme "Don't vote" de Spielberg: http://www.youtube.com/ watch?v=5cGvqs-jf_w
Naqueles 4 minutos, para além do rol de estrelas, estão todas as razões pelas quais temos de votar e participar ativamente na política, todos! Os miudos perceberam a mensagem muito bem. E os adultos, será que ainda não perceberam?
Um grande obrigado à Helene Duarte Ferreira pelo convite.
domingo, 7 de abril de 2013
Nós perdemos a Republica dependente dos cidadãos. Nós cidadãos, temos de agir para a recuperar
"Nós perdemos a Republica dependente dos cidadãos. Nós cidadãos, temos de agir para a recuperar"
Em Portugal, tal como nos EUA, um número ínfimo de pessoas é que decide quem são os candidatos a deputado e líder da nação, que os cidadãos podem votar (nos EUA são os financiadores, em Portugal os aparelhos partidários). Este é um problema que corrompe a democracia na sua essência: a Republica não depende dos cidadãos.
Para a recuperar, nós cidadãos portugueses, temos deixar de ter medo dos partidos, e de lá dentro recuperar o que é o nosso dever em Democracia: de escolher e votar nos candidatos que queremos ver nas eleições nacionais.
Não percam este talk cheio de profundidade, inteligencia e humor, sobre a "nossa" Democracia.
http://www.ted.com/talks/lawrence_lessig_we_the_people_and_the_republic_we_must_reclaim.html
Em Portugal, tal como nos EUA, um número ínfimo de pessoas é que decide quem são os candidatos a deputado e líder da nação, que os cidadãos podem votar (nos EUA são os financiadores, em Portugal os aparelhos partidários). Este é um problema que corrompe a democracia na sua essência: a Republica não depende dos cidadãos.
Para a recuperar, nós cidadãos portugueses, temos deixar de ter medo dos partidos, e de lá dentro recuperar o que é o nosso dever em Democracia: de escolher e votar nos candidatos que queremos ver nas eleições nacionais.
Não percam este talk cheio de profundidade, inteligencia e humor, sobre a "nossa" Democracia.
http://www.ted.com/talks/lawrence_lessig_we_the_people_and_the_republic_we_must_reclaim.html
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Mais de 99% dos portugueses nunca votaram nas eleições para escolha dos candidatos a primeiro-ministro (diretas do PS ou PSD)
Com quase 39 anos de vida em democracia, este facto é muito revelador da fraqueza da nossa sociedade civil, informada e opinativa, mas demasiado passiva e "ausente" das escolhas decisivas para o nosso futuro.
As escolhas que os nossos principais partidos fazem para a sua liderança (e consequentemente, candidato a primeiro-ministro), candidatos a deputado e candidatos a presidentes de câmara, não são um assunto interno de cada um dos partidos, mas sim, uma questão do maior interesse público, pois delas resultam os governantes e representantes de todos nós.
Infelizmente duas tendências condicionaram negativamente o desenvolvimento de uma democracia partidária escrutinadora, rica em alternativas e meritocrática.
Por um lado, a sociedade civil mais esclarecida e informada tem optado por se pôr de fora das grandes escolhas para o país que ocorrem dentro dos principais partidos nas suas eleições internas, preferindo um papel inconsequente (independente), sem qualquer poder de voto ou de formar e apoiar candidaturas alternativas nestes partidos.
Por outro lado, a muito reduzida base de militantes destes partidos, maioritariamente constituída por apoiantes de líderes concelhios (as eleições concelhias são disputadíssimas, com práticas abusivas de inscrição maciça de pseudomilitantes), faz com que nas eleições de carácter naciona,l como por exemplo a eleição do líder do partido, a maioria dos militantes que votam sejam os apoiantes dos líderes concelhios que com a sua influência os instruem de votar no seu candidato preferido.
Consequentemente, para se conquistar o poder no PS ou PSD é preciso “conquistar” os líderes concelhios e distritais com maior base de militantes. Por essa razão, têm tanto valor os “homens fortes do partido” muito bem relacionados com estes líderes como as campanhas de charme permanentes nas concelhias. A escolha do próximo líder do partido, logo, possível primeiro-ministro, está nas suas mãos.
Esta realidade tem de mudar, pois é evidente que tem consequências nefastas para a democracia e para o país, hoje à vista de todos.
Há dois caminhos para esta mudança: 1) A entrada da sociedade civil nos nossos principais partidos, como militantes de pleno direito para votarem e se candidatarem nas suas eleições internas; 2) Abrir as eleições diretas partidárias para escolha da liderança a todos os simpatizantes e eleitores do partido, tal como o fez recentemente o PS francês ou o Partido Democrático italiano.
Este é provavelmente um dos debates mais importantes sobre o que tem de mudar na nossa democracia, e todos temos o dever de tomar posição.
João Nogueira dos Santos e Carlos Macedo e Cunha
Artigo publicado no Público On-line a 15 de Fevereiro 2013
http://www.publico.pt/politica/noticia/mais-de-99-dos-portugueses-nunca-votaram-nas-eleicoes-para-escolha-dos-candidatos-a-primeiroministro-diretas-do-ps-ou-psd-1584624
As escolhas que os nossos principais partidos fazem para a sua liderança (e consequentemente, candidato a primeiro-ministro), candidatos a deputado e candidatos a presidentes de câmara, não são um assunto interno de cada um dos partidos, mas sim, uma questão do maior interesse público, pois delas resultam os governantes e representantes de todos nós.
Infelizmente duas tendências condicionaram negativamente o desenvolvimento de uma democracia partidária escrutinadora, rica em alternativas e meritocrática.
Por um lado, a sociedade civil mais esclarecida e informada tem optado por se pôr de fora das grandes escolhas para o país que ocorrem dentro dos principais partidos nas suas eleições internas, preferindo um papel inconsequente (independente), sem qualquer poder de voto ou de formar e apoiar candidaturas alternativas nestes partidos.
Por outro lado, a muito reduzida base de militantes destes partidos, maioritariamente constituída por apoiantes de líderes concelhios (as eleições concelhias são disputadíssimas, com práticas abusivas de inscrição maciça de pseudomilitantes), faz com que nas eleições de carácter naciona,l como por exemplo a eleição do líder do partido, a maioria dos militantes que votam sejam os apoiantes dos líderes concelhios que com a sua influência os instruem de votar no seu candidato preferido.
Consequentemente, para se conquistar o poder no PS ou PSD é preciso “conquistar” os líderes concelhios e distritais com maior base de militantes. Por essa razão, têm tanto valor os “homens fortes do partido” muito bem relacionados com estes líderes como as campanhas de charme permanentes nas concelhias. A escolha do próximo líder do partido, logo, possível primeiro-ministro, está nas suas mãos.
Esta realidade tem de mudar, pois é evidente que tem consequências nefastas para a democracia e para o país, hoje à vista de todos.
Há dois caminhos para esta mudança: 1) A entrada da sociedade civil nos nossos principais partidos, como militantes de pleno direito para votarem e se candidatarem nas suas eleições internas; 2) Abrir as eleições diretas partidárias para escolha da liderança a todos os simpatizantes e eleitores do partido, tal como o fez recentemente o PS francês ou o Partido Democrático italiano.
Este é provavelmente um dos debates mais importantes sobre o que tem de mudar na nossa democracia, e todos temos o dever de tomar posição.
João Nogueira dos Santos e Carlos Macedo e Cunha
Artigo publicado no Público On-line a 15 de Fevereiro 2013
http://www.publico.pt/politica/noticia/mais-de-99-dos-portugueses-nunca-votaram-nas-eleicoes-para-escolha-dos-candidatos-a-primeiroministro-diretas-do-ps-ou-psd-1584624
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Mais e melhor democracia interna precisa-se
Revela insuficiente cultura democrática interna nos nossos principais partidos, e do PS neste caso , quando em ano de congresso e eleições diretas no PS se faça tanto apelo a "unidade" e "união", isto é, que não haja mais do que uma moção e candidato que os militantes possam debater, comparar e escolher.
Devia-se fazer apelo a precisamente o contrário: muitas moções alternativas, candidatos e debate esclarecedor.
A vida partidária interna sem alternativas, sem debate dessas alternativas e eleições de único candidato, é uma negação dos valores democráticos. Não há crise, autárquicas ou valores mais elevados, que possam suspender a democracia.
Na gênese deste movimento, está precisamente o insuflar os nossos principais partidos de mais cidadãos-filiados, mais alternativas para os cargos dirigentes, mais debate, mais escrutínio, condição fundamental para qualificar os nossos principais partidos e a nossa democracia.
Devia-se fazer apelo a precisamente o contrário: muitas moções alternativas, candidatos e debate esclarecedor.
A vida partidária interna sem alternativas, sem debate dessas alternativas e eleições de único candidato, é uma negação dos valores democráticos. Não há crise, autárquicas ou valores mais elevados, que possam suspender a democracia.
Na gênese deste movimento, está precisamente o insuflar os nossos principais partidos de mais cidadãos-filiados, mais alternativas para os cargos dirigentes, mais debate, mais escrutínio, condição fundamental para qualificar os nossos principais partidos e a nossa democracia.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Onde está a vontade da geração dos trintas de hoje?
A leitura do livro "Revolução e o Nascimento do PSD" de Marcelo Rebelo de Sousa, permite-nos perceber que foi a geração dos trintas (Sá Carneiro e Pinto Balsemão e Magalhães Mota tinha todos 30 e picos) que fundou o PSD. Uma geração desligada do poder anterior, mas desde há muito inconformada com uma ditadura em definhamento.
O contraste com os nossos dias tem de ser feito. Temos um país e uma democracia em definhamento. Temos uma geração nos trintas e quarentas desligada do poder político instalado, mas desde há muito inconformada com o marcar passo do país....
Mas onde está a vontade desta geração em "chegar-se à frente" para promover, apoiar e liderar as mudanças que tanto a nossa democracia precisa, seja dentro dos atuais partidos ou em novos partidos? Sem renovação das bases e protagonistas políticos, não há mudança.
A nossa democracia implementou-se com a vontade e ação de uma geração de cidadãos. Quatro décadas depois, só se aperfeiçoará com a vontade e ação de uma renovada geração de cidadãos. É preciso mais evidencias?
O contraste com os nossos dias tem de ser feito. Temos um país e uma democracia em definhamento. Temos uma geração nos trintas e quarentas desligada do poder político instalado, mas desde há muito inconformada com o marcar passo do país....
Mas onde está a vontade desta geração em "chegar-se à frente" para promover, apoiar e liderar as mudanças que tanto a nossa democracia precisa, seja dentro dos atuais partidos ou em novos partidos? Sem renovação das bases e protagonistas políticos, não há mudança.
A nossa democracia implementou-se com a vontade e ação de uma geração de cidadãos. Quatro décadas depois, só se aperfeiçoará com a vontade e ação de uma renovada geração de cidadãos. É preciso mais evidencias?
Assinar:
Postagens (Atom)