- Pela Democracia participativa.
- Pela transparência nas decisões políticas.
- Pelo fim da precariedade de vida.
Em Portugal, a política tornou Portugal um dos países mais desiguais da OCDE (tendo sido governando em Democracia sempre por partidos Socialistas e Sociais Democratas) e conduziu o país a uma bancarrota que nos próximos anos os cidadãos vão pagar com empobrecimento e desemprego.
Há no entanto um erro essencial na identificação do "mal" que tem tornado a política cada vez menos capaz de servir os cidadãos. É que esse "mal" tem origem no afastamento dos cidadãos dos partidos e do exercício de uma cidadania activa e escrutinadora dentro dos partidos.
Preferimos todos ser "apartidários" "independentes" e participar em manifs que passam na TV Aceitamos sem pestejenar a ideia que os partidos são o "mal" e portanto, quanto mais longe deles, quanto mais independentes e apartidários, melhores cidadãos somos.
Só que a Democracia é um regime que tem na sua base os partidos (não há nenhuma democracia sem partidos) e é lá que se escolhem os dirigentes, representantes e lideranças que podem mudar a política, ou não.
Enquanto os cidadãos não exercerem uma cidadania escrutinadora e activa dentro dos partidos e lá dentro defenderem activamente a mudança que desejam, os seus políticos e as suas políticas continuarão obviamente a "ignora-los", e aqueles políticos que estão do lado dos cidadãos e da mudança, continuarão sem peso ou força dentro dos seus partidos, logo, incapazes de implementar as mudanças que os cidadãos desejam.
É assim que a Democracia funciona, para o bem e para o mal. Os cidadãos não têm cumprido o seu papel, e hoje pagam as consequências dessa falha. Está na altura de mudarem de atitude ou são necessárias ainda mais evidencias?
JNS